sexta-feira, 30 de março de 2012

O Império do Consumo


Alimentada principalmente pelo marketing, a cultura do consumo pelo consumo traz conseqüências nefastas para a sociedade. Vivemos um tempo em que o ‘ter’ é mais importante que o ‘ser’. O homem vale aquilo que pode comprar, participando assim da roda viva da efemeridade na qual aquilo que hoje se compra, amanhã está destinado à obsolescência.
Criado inicialmente para fomentar a venda dos excedentes resultantes da produção em série desenvolvida no início do século XX, o Marketing evoluiu e virou ferramenta para criação e renovação de necessidades, transformando o mundo em uma caricatura da obra de Orson Welles, um Big Brother inverso onde nem todos são vistos, mas vêem e são obrigados a consumir as mesmas coisas.
Vestimos, comemos e usamos produtos que não condizem com nossa história ou nossa cultura, indo de encontro até a condições climáticas na ânsia de estarmos alinhados com a ditadura da moda, massificada pela propaganda mundialmente uniformizada, onde a simples exibição de imagens, sem som, permite o entendimento da mensagem veiculada. É a era da padronização dos costumes, tendo principalmente os EUA como paradigma de tudo o que faremos em nossa vida. Em qualquer lugar do planeta usa-se o jeans, indumentária criada para que o vaqueiro americano pudesse trabalhar de dia e freqüentar saloons à noite, come-se hambúrguer do Mac Donald’s, bebe-se coca-cola onde quer que se esteja.
Para fazer face ao consumo os fins justificam os meios e a ética fica em segundo plano quando o objetivo é ganhar mais para poder gastar mais. Deixa-se de lado a oportunidade de construir relacionamentos na vida pessoal e profissional em detrimento da necessidade de se dedicar mais ao trabalho, e assim atender ao consumo sem limites. A depressão foi chamada de “o mal do século XX” e a solidão decorrente da ausência de relacionamentos consistentes está entre suas principais causas.
Entregamo-nos involuntariamente à fugacidade material, onde tudo vale muito enquanto a mídia assim o quer. Mas ainda há esperança e esta existe aos olhos daqueles que ainda conseguem perceber que, do muito que compramos, uma pequena parte seria suficiente para a plena satisfação da verdadeira natureza humana.

Texto de Marçal Henrique Santos - 2º período - História/ UFS - 2012.1

quinta-feira, 22 de março de 2012

História do Brasil Colônia

Envio meu "olá" a todos!
Como vão?
O instigante de estudar o Brasil colonial é desvendar um pouco das nossas origens, bater-cabeça com isso ou aquilo, concordar ou discordar com o que lemos e, sobretudo, é perceber que muitas das coisas que "experimentamos" na contemporaneidade teve suas raízes ali naquele passado colonial, "tão pouco" ou "nem sempre mexido", se é que poderia eu dizer dessa maneira!
Numa breve restrospecitva, poderíamos listar nossas atividades como as seguintes:
Na primeira aula, exibi um vídeo do Boris Fausto feito pela TV Escola sobre o Brasil colônia, falei um pouco dos ciclos econômicos e pedi que fizessem uma apreciação crítica do documentário!
Tivemos ainda o texto: ANDRADE, Manuel Correia de. A colonização portuguesa e o problema da mão-de-obra In: ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1973, a partir do qual pedi que vocês preenchessem uma ficha de análise historiográfica, foi isso? Ok?
Na aula seguinte, a professora de vocês faltou porque estava com alergia ao pó de giz que não via desde 2008 em sala de aula (falando só entre nós, ok? Rrsrs)... enfim, eu não conseguia dormir ainda menos falar! Foi péssimo, mas, estou me adaptando!!! ;) Por isso, normalmente uso o data show, para evitar ao máximo tocar no giz. Então, para que vocês não ficassem sem atividade nesse dia nem dar "viagem perdida" na UFS, pedi para Tathiane passar uma resenha para vocês do texto: NOVAIS, Fernando. Colonização e desenvolvimento econômico. In: NOVAIS, Fernando. Aproximações: estudos de história e historiografia. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Na aula seguinte comentamos sobre o que vocês produziram do texto do Manuel Correia de Andrade e passei uma nova anáslise a partir das informações dadas na aula do trecho seguinte da mesma obra que foi: "os holandeses e a escravidão".
Na aula dessa semana, tivemos o texto de SOUZA, Laura de Mello e. Política e administração colonial: problemas e perspectivas. In: O governo dos povos. SOUZA, Laura de Mello e. FURTADO, Júnia Ferreira. BICALHO, Maria Fernanda. (Orgs.). São Paulo: Alameda, 2009.
Ficou para a próxima aula os debates do texto de HESPANHA, António Manuel. Por que é que foi "portuguesa" a expansão portuguesa ou o revisionismo nos trópicos. In: O governo dos povos. SOUZA, Laura de Mello e. FURTADO, Júnia Ferreira. BICALHO, Maria Fernanda. (Orgs.). São Paulo: Alameda, 2009.
Por favor, quem ficou encarregado de puxar a discussão, dê uma lida nos textos porque ficar falando quase toda a aula sozinha pode soar como muito entendiante!
O novo texto ficou o:  O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: NOVAIS, Fernando. Aproximações: estudos de história e historiografia. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Se esqueci de algo, por favor, me relembrem e também aos colegas que faltam entregar alguma atividade!
 As receberei somente até esse fim de semana via e-mail, ok?!
Todos os materiais de aula estão disponíveis na copiadora Liberdade e na Fábio!
Desejo a todos um excelente fim de semana!
Luciana.

História da Cultura Afro-Brasileira

Prezados,
Que bom poder contar com vocês e saber/desvendar que o sangue afro pulsa em todos nós, se é que poderia falar assim!
"Nossa realidade", normalmente fica encastelada em edificações ou mesmo em "mitos" que foram criados e explorá-los é, digamos, uma "obrigação" nossa se a sentimos e a queremos, de fato!
Fico pensando: Nossa!, deve ser uma droga mesmo estudar duas disciplinas no mesmo período com um mesmo professor e ao mesmo tempo me dou conta de que tanto eu quanto vocês somos responsáveis para varrer o tédio de tudo isso! Nessa Históra... caminhemos juntos sempre, ok?!!! Porque nas outras, já disse, que não estou "ali" para "vomitar" verdade/s, estamos ali para construirmos algo juntos!
Fazendo um retrospecto da nossa disciplina, ademais dos textos de reflexões de início de aula, tivemos/temos o seguinte:
Na primeira aula foi tratado um texto do ALENCASTRO, Luiz Felipe de. As populações africanas no Brasil. Plano nacional de cultura. A partir do qual pedi que redigissem um comentário respondendo à questão: existe uma cultura afro-brasileira?
O texto da sequência foi: CASRO, Yeda Pessoa de. Dimensão dos aportes africanos no Brasil.
O seguinte foi: LOVEJOY, Paul E. Identidade e a miragem da etnicidade: a jornada de Mahommah Grado Baquaqua para as américas.
O da última aula foi: LAW, Robin. A comunidade brasileira de Uidá e os últimos anos do tráfico atlântico de escravos, 1850-66.
Todos esses textos estão disponíveis na copiadora Liberdade, na Fábio e também podem ser facilmente encontrados na internet.
Para a próxima aula temos/teremos:
 O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX + O Brasil e a África, nos séculos do tráfico de escravos.
In: COSTA E SILVA, Alberto da. Um rio chamado Atlântico: a África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Editora UFRJ, 2003.
Avisem aos colegas, ok?
Bom fim de semana!
Luciana.

Temas de História do Brasil Contemporâneo

Meus caros,
Muito me deixa feliz a participação de vocês na aula! Acho que por tratarmos de temas tão atuais, digamos assim, os deixa sempre à vontade para expor suas ideias e incrementar nossas discussões!
Fazendo um retrospecto das nossas atividades, a primeira foi sobre o texto "O império do Consumo" de Eduardo Galeano, a partir de onde pedi que escrevessem uma apreciação crítica acerca dos elementos pontuados pelo uruguaio, que podemos perceber nos dias atuais, traçando um paralelo entre o pontuado por ele e nossa socidade atual.
A atividade seguinte foi uma apreciação do vídeo-documentário do Boris Fausto sobre o Brasil republicano exibido pela TV escola.
Ambos podem ser encontrados na internet com facilidade!
A outra atividade foi a ficha de análise historiográfica do texto: BATALHA, Cláudio. Formação da classe operária e projetos de identidade coletiva. In: FERREIRA, Jorge. DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. (Orgs.). O Brasil republicano: o tempo do liberalismo excludente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 3a. ed., vol. 1, 2008.
Nosso próximo texto será: PANDOLFI, Dulce. Os anos 1930: as incertezas do regime. In: FERREIRA, Jorge. DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. (Orgs.). O Brasil republicano: o tempo do nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2a. ed., vol. 2, 2007.
Todos os textos estão disponíveis na copiadora Liberdade e os dois últimos possuem livros na biblioteca disponíveis para consulta.
Quem não estava matriculado na disciplina ainda e/ou faltou na primeira semana, recebo essas duas primeiras atividades somente até esse fim de semana!
Qualquer dúvida, me escrevam!
Bom fim de semana!
Luciana

quarta-feira, 7 de março de 2012

Prezadas e prezados...

Minhas queridas e meus queridos,
É com muito prazer que a professora os escreve aqui e vocês sabem disso!
Sabem ainda mais do tamanho da minha alergia do pó de giz, né? Hehehehe!
Sempre peço que qualquer dúvida, qualquer problema, qualquer situação, não hesitem em me escrever!
Dessa maneira, vocês sabem o quão a professora de vocês é disponível, comprometida e ama a escrita, né?!
Li textos fantásticos por esses dias de vocês, os quais me provocaram diversas e inúmeras inquietações!
Desse modo, resolvi (re)ativar um espaço de contato que pode ser nosso!
Postarei aqui sobre aqueles nossos diálogos/debates de início de aula que farão todos desistir de ver fofocas na internet e pesquisar sobre o que está/va acontecendo de notícias em pauta na semana, bem como apreciar algum/ns comentários de colegas de turma de vocês!
Os deixo um grande abraço!
Luciana Varejão.